Turismo na Amazônia: Rio Branco


HISTÓRICO:
Rio Branco, capital do Acre, é a maior e mais populosa cidade acreana, concentrando mais da metade da população total do Estado. Além disso, foi uma das primeiras cidades a surgir nas margens do Rio Acre. Conta a história que, em fins de 1882, numa pronunciada volta do rio Acre, uma frondosa árvore, a Gameleira, chamou a atenção de exploradores que subiam o rio e levou-os a abrir novos seringais ali mesmo. O povoado chamado “Volta da Empreza” logo revelou-se mais movimentado do que um simples seringal pela abertura de pontos comerciais para o abastecimento das embarcações a vapor que subiam o rio no transporte do ouro negro (a borracha).
Anos depois, a mesma Gameleira seria testemunha dos combates travados na Volta da Empreza entre revolucionários acreanos e tropas bolivianas durante o crítico período da Revolução Acreana que tornou o Acre parte do Brasil no início deste século.
Com o Tratado de Petrópolis e a criação do Território Federal do Acre, a agora chamada “Villa Rio Branco”, afirmou-se como o principal centro urbano de todo o vale do Acre, o mais rico e produtivo do território. Tanto assim, que a partir de 1920, a cidade de Rio Branco assumiu a condição de capital do Território e depois do Estado.
Durante todos esses acontecimentos, a rua surgida da Gameleira, na margem direita do rio Acre, era o centro da vida comercial e urbana dessa parte da Amazônia. Ali se situavam os bares, cafés e cassinos que movimentavam a vida noturna da cidade, ali se encontravam os principais representantes comerciais das casas aviadoras nacionais e estrangeiras que movimentavam milhares de contos de réis naquela época de riqueza e fausto, ali moravam as principais famílias da elite urbana composta por profissionais liberais e pelo funcionalismo público.

O Monumento ao Centenário da Revolução Acreana e a Gameleira

Com o passar do tempo a administração política do Território foi sendo transferida para a margem esquerda do rio Acre, com terras mais altas e não inundáveis. Ainda assim as ruas que integravam o centro da cidade formada pelas ruas Cunha Matos, 17 de novembro e 24 de janeiro permaneciam sendo a principal área comercial da cidade, paulatinamente dominada pelos imigrantes sirio-libaneses, a ponto de em meados da década de 30 ser também conhecida como “Bairro Beirute”.
Porém, a partir da década de 50, teve início um pronunciado processo de decadência econômica da histórica margem direita de Rio Branco, que passou a ser chamado de 2o Distrito. Isso resultou da transferência de boa parte de suas principais casas comerciais para o 1o Distrito da cidade, na margem esquerda do rio Acre, onde já estavam instaladas as principais repartições publicas e as residências das mais importantes famílias do território.
De lá para cá, o ritmo de degradação urbana, social e econômica dessa área só fez aumentar e chegou ao seu ponto máximo com o desbarrancamento provocado pela grande alagação de 1997.

GEOGRAFIA:
A cidade é dividida em dois distritos pelo rio Acre.
• Altitude: 136 metros
• Área: 9.233 km2
• População: 314.127 habitantes, em 1 de Julho de 2006 (est. IBGE)
O município localiza-se na microrregião de Rio Branco, mesorregião do Vale do Acre. Limita-se ao norte com os municípios de Bujari e Porto Acre e com o Amazonas, ao sul com os municípios de Xapuri e Capixaba, a leste com o município de Senador Guiomard e a oeste com o município de Sena Madureira.
Clima: A cidade é a que possui a menor média de temperatura anual dentre as capitais da região norte. O clima é equatorial e varia de 10°C a 38° em dias mais quentes do ano,lembrando que está em uma altitude de 132m, as noites sempre atige a menor temperatura podendo chegar nas madrugadas á 22°c. Em julho a agosto é a época mais quente do ano, chegando a 38°c, também com muita fumaça devido as queimadas de pasto que acaba prejudicando a saúde de muitas pessoas. Geralmente entre maio e agosto a cidade sofre o fenômeno da friagem, chegando até temperaturas muito baixas para a região, geralmente 15ºC.

População devidamente vestida para o frio, em um dia de 16 ºC

Hidrografia: O principal rio da rede de drenagem do município de Rio Branco é o Rio Acre, que apresenta uma hierarquização fluvial relativamente homogênea, predominando na maior parte das sub-bacias um grande números de canais de primeira ordem, alguns destes chegam mesmo a secar na época de estiagem, sendo ocasionado ora pela baixa pluviosidade nos meses de junho a agosto, ora pelo desmatamento ao longo destes canais, pois secam em função da quebra do seu equilíbrio natural.
A área da bacia de drenagem do Rio Acre em sua totalidade é de aproximadamente 609,15 km2 dos quais 287 km2 estão no município de Rio Branco compreendendo 14 sub-bacias de características dentríticas. O Rio Acre apresenta um perfil longitudinal complexo predominando o percurso meandrante, embora possua alguns trechos consideráveis de forma retilínea – os estirões, segundo conhecimento popular da região

Rio Acre ao entardecer

ATRAÇÕES TURÍSTICA:
• Casa do Seringueiro - av. Brasil, 216. Atendimento de segunda a sexta-feira das 8h às 17h. Documentos e fotos sobre o trabalho da extração do látex e da colheita da castanha. Veja a reprodução da casa do líder seringueiro Chico Mendes e seus objetos.
• Catedral de Nossa Senhora de Nazaré - praça da Catedral, s/n. De 1959, lembra uma basílica romana. Vitrais coloridos.
• Estação de Piscicultura - rodovia AC-040, km 5. Centro de reprodução de peixes regionais, como o tambaqui e o curimatã.
• Gameleira - av. Eduardo Assmar. Árvore centenária. Fica na "curva" do rio Acre, onde a cidade nasceu. Após uma grande reforma, o local hoje possui casarões antigos restaurados, bares, etc. Tem uma vista privilegiada do Rio Acre e de parte da cidade.

A Gameleira é palco para grandes festas em Rio Branco às margens do Rio Acre

• Horto Florestal - Av. Antônio da Rocha Viana, s/n. Espécies da floresta amazônica, lago para passeios de barco e trilhas.
• Igrejinha de Ferro - rua Colômbia, no 4º Batalhão do Exército.. A capela é feita de chapas de ferro pré-fabricadas na Alemanha.
• Memorial dos Autonomistas - av. Getúlio Vargas. Possui um museu sobre a aquisição do Acre pelo Brasil, exposições de quadros de pintores regionais, acervo digital de fotos do Acre, além disso também possui um café e um teatro.

Memorial dos Autonomistas

• Praça da Revolução- Antigamente chamada de praça Plácido de Castro ou Rodrigues Alves, localizada em frente à sede da prefeitura, passou por uma reconstrução recente. É palco das principais manifestações artísticas e culturais da cidade.

A Praça da Revolução

• Praça Eurico Dutra - É a segunda principal praça da cidade, localizada entre as ruas Getúlio Vargas e Arlindo Porto Leal. Na praça se localizam as sedes dos poderes executivos e legislativos.
• Mercado Velho - Localizado na margem esquerda do Rio Acre, foi construído na Década de 20 na gestão do então governador do território, Hugo Carneiro, foi uma das principais construções em alvenaria da época. Foi revitalizado recentemente e hoje abriga bazares e lojas de artesanato.
O Mercado Velho foi revitalizado e reinaugurado em 2006

Visão noturna do Mercado Velho

• Museu da Borracha - avenida Ceará, 1.177. Objetos de borracha -brinquedos, botas, bolsas, etc. - e fósseis pré-históricos.
• Palácio Rio Branco - praça Eurico Gaspar Dutra, s/n. De 1930, tem colunas jônicas da fachada. Sede do governo. Reinaugurado em 2002 após reforma.

Palácio do Governo

• Parque da Maternidade - parque que se estende por mais de 6km, e passa por uma região central da cidade. Possui quadras de esportes, quiosques, restaurantes, ciclovia, pistas de skate, etc.
• Parque Tucumã - com um estilo similar ao do Parque da Maternidade, está inserido numa região entre os bairros Tucumã e Universitário.
• Passarela Joaquim Macedo - ponte de pedestres que liga os dois distritos da cidade cortados pelo Rio Acre
• Casa do Artesão - Localizada no Parque da Maternidade, no bloco 2-Setor A, é um dos principais locais que vendem artesanato regional.
• Sociedade recreativa Tentâmen- Localizada na rua 24 de Janeiro, nº239 no segundo distrito da cidade, foi fundada em 11 de abril de 1924 por um grupo liderado pelo dr. Mário de Oliveira, afim de proporcionar entretenimento aos seringalistas. Hoje são realizadas exposições de objetos da cultura acreana.
Sociedade recreativa Tentâmen.

• Quartel da Polícia militar- Foi construído na década de 20 para ser a antiga guarda territorial do Acre, hoje se destaca como uma das construções mais antigas do centro da cidade.

Fonte de Pesquisa:
Prefeitura de Rio Branco - www.pmrb.ac.gov.br
Enciclopédia Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Branco_(Acre)

Biografias de Cientistas: Robert Koch


Heinrich Hermann Robert Koch (Clausthal, 11 de dezembro de 1843 - Baden-Baden, 27 de maio de 1910) foi um médico, patologista e bacteriologista alemão. Foi um dos fundadores da microbiologia e um dos principais responsáveis pela atual compreensão da epidemiologia das doenças transmissíveis.
Robert Koch nasceu em Clausthal, nas Montanhas Altas de Harz, na Alemanha. Filho de um engenheiro de mineração, surpreendeu seus pais quando, aos cinco anos de idade, lhes disse que, com auxílio dos jornais, aprendeu a ler sozinho. Um feito que pronunciou sua inteligência e persistência metódica as quais passaram a ser suas características em sua vida mais tarde. Cursou o segundo grau numa escola local e lá mostrou um interesse em biologia e, como seu pai, um forte ímpeto para viajar.
Em 1862, aos 19 anos, foi para a Universidade de Göttinen para estudar Medicina, onde o professor de Anatomia era Jacob Henle e Koch era, sem dúvida, influenciado pela visão de Henle, publicada em 1840, que as doenças infecciosas eram causadas por organismos vivos, organismos parasitas. Depois de terminar o grau de médico em 1866 (com 23 anos), Koch foi para Berlim por 6 meses de estudos de química e lá foi influenciado por Virchow. Em 1867 ele se estabeleceu, depois de um período como assistente no Hospital Clínico [General hospital] em Hamburgo, na clínica geral, primeiro em Langenhagen e logo depois, em 1869, em Rackwitz, na Província de Posen. Passou no seu exame Regional Médico. Em 1870 voluntariou-se para servir na guerra Franco-Prussiana e de 1872 a 1880 foi médico de Wollstein. Foi aqui que ele conduziu suas pesquisas, as quais o colocaran em primeiro lugar no ranking de trabalhos científicos.

Robert Koch fazendo seus experimentos, que resultou na descoberta do bacilo da tuberculose.

As suas principais contribuições para a ciência médica incluem a descoberta e descrição do agente do carbúnculo e do seu ciclo, a etiologia da infecção traumática, os métodos de fixação e coloração de bactérias para estudo no microscópio com respectiva identificação e classificação, e a descoberta, em 1882, do bacilo da tuberculose (o Bacilo de Koch) e sua responsabilização etiológica. O seu primeiro artigo sobre esta descoberta contém a primeira declaração do que veio a ser conhecido pelos postulados de Koch.
Em 1883, descobriu - ou redescobriu, segundo alguns autores - o vibrião colérico.

Foi contemplado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1905.

Campo Ecológico: Adubação Verde


A adubação verde é utilizada pelos agricultores há mais de mil anos, em distintas regiões do mundo, para melhorar as propriedades físicas , químicas e biológicas dos solos agricultados, muito antes, pois, do advento da adubação química. A eficiência da adubação verde é comprovada também no controle de nematóides, quando se utilizam leguminosas específicas, problema para o qual os produtos químicos, além de caros, não apresentam resultados satisfatórios.
O adubo verde promove ainda a reciclagem de nutrientes de camadas profundas do solo para a superfície, em formas assimiláveis pelas plantas cultivadas, quando utilizadas espécies com sistema radicular profundo. Alguns estudos indicam que, por essa característica, tal prática promove o rompimento das camadas de compactação sub-superficiais do solo resultantes da mecanização (pé-de-grade), o que melhor explorado poderia se constituir em uma excelente alternativa aos atuais métodos mecânicos de subsolagem, de elevado custo e consumo energético.
Mas onde talvez resida seu maior potencial é na capacidade de substituir parcialmente os fertilizantes nitrogenados derivados do petróleo, através da fixação biológica do Nitrogênio efetuada pelas leguminosas , via atuação do Rhizobium, bactéria que age em simbiose com as plantas fixadoras de nitrogênio no solo, auxiliando-as nesta tarefa.
Dados de pesquisas dão conta que as leguminosas, quando cultivadas em condições favoráveis, fixam facilmente 60 a 100 Kg/ha/ano de Nitrogênio, havendo casos excepcionais em que tais valores atingem 360 a 400 Kg/ha/ano. (exemplo: Leucena).
No caso brasileiro, as pesquisas com adubação verde tiveram continuidade até meados dos anos 60, quando as preocupações passaram a se concentrar na viabilização do modelo industrial químico-mecânico, e as práticas biológico-vegetativas foram relegadas a um segundo plano, além do fato de ser vista com alguma reserva pelos agricultores, pois as tecnologias disponíveis exigiam que se perdesse uma safra agrícola (ano) para se proceder o seu cultivo. Estudos recentes, no entanto, demonstraram que é perfeitamente viável se proceder a adubação verde nos períodos de entre-safra (fevereiro/março a julho/agosto) na região centro-sul , ou ainda como planta companheira (plantada nas entrelinhas da cultura), superando-se assim este inconveniente.

Leucaena leucocephala (Leucena): Fixação de 360 a 400 kg/ha/ano de N2

Além destas características a adubação verde contribui para controle de:

Ervas daninhas - A adubação verde pode contribuir para o controle de ervas daninhas, não só pelo grande volume de massa verde e palha (cobertura morta), (que impedem a passagem de luz que é essencial para a germinação da erva daninha), como também por alelopatia (ou seja, liberando substâncias pelas raízes que inibem a germinação das ervas).

Inibição alelopática do picão-preto (Bidens pilosa, à direita) pelo solo plantado com mucuna.

Pragas e doenças - A adubação verde pode quebrar o ciclo dos patógenos e insetos praga. É importante neste caso que a escolha da espécie utilizada como adubo verde seja feita em função da cultura, pois tendo esta semelhanças botânicas com a cultura pode haver efeito contrário, servindo de abrigo aos patógenos e insetos.

Incorporação de matéria orgânica - A adubação verde contribui para a manutenção da estruturação e fertilidade do solo. Isto não quer dizer que seja dispensável a calagem: esta deve ser feita normalmente com base na análise de solo e de acordo com a cultura a ser cultivada.

É importante salientar que a incorporação da espécie utilizada como adubo verde deve ser feita antes da formação das sementes (caso haja), não permitindo que esta se transforme em planta invasora, o que poderia trazer para o produtor todos os problemas inerentes a esta situação. Não havendo produção de sementes, pode ser feita quando o adubo verde estiver seco, facilitando a mecanização neste processo. No Brasil conta-se hoje com diversas espécies vegetais que se prestam como adubo verde, podendo ser elas de verão ou inverno, leguminosas ou gramíineas, dentre as quais pode-se citar :

¹Citado por Gomez e Zandstra (1977) e se refere ao total de N acumulado no solo.

Diante destas características, pode-se concluir que a utilização da adubação verde em conjunto com outras práticas culturais (manejo integrado de pragas e doenças, e rotação de cultura), concorre substancialmente para a redução ou até mesmo o não uso de agrotóxicos (fungicidas, nematicidas, herbicidas etc..), e de adubos químicos principalmente os nitrogenados, possibilitando ao agricultor menor custo de produção, menor risco de intoxicação dos trabalhadores e dos alimentos, e o cultivo por vários anos na mesma área. Isto seria quase impossível no cultivo tradicional devido ao surgimento de pragas e doenças. Poderá ainda o produtor receber preço diferenciado pelo produto, seguindo uma tendência mundial de produção de alimentos mais saudáveis, sem causar tanto desequilíbrio ao meio ambiente.
A evolução do consumo de fertilizantes e defensivos agrícolas no Brasil revela um crescimento acelerado no período correspondente ao chamado "milagre econômico". A sustentação dos níveis de consumo destes insumos atingidos na última década, parece exigir um "novo milagre" se considerarmos a grave conjuntura econômica por que passa este país altamente dependente do exterior.
Neste caso, a adubação verde poderia constituir em determinadas circunstâncias uma fonte alternativa de insumos importados, em especial os fertilizantes nitrogenados.
No entanto, se efeitos positivos podem advir da adubação verde, é necessário prevenir seus possíveis efeitos negativos. Há indicações de que uma consorciação de determinadas espécies de leguminosas em culturas econômicas perenes pode acarretar redução de rendimento destas, devido à provável competição por fatores vitais. Cabe salientar ainda os riscos de multiplicação de patógenos (nematóides, fungos etc.) por leguminosas hospedeiras, em detrimento das culturas econômicas suscetíveis, e os danos às plântulas da cultura que sucede a incorporação do adubo verde sem suficiente antecedência.
Uma reativação de estudos na área de adubação verde exige uma modernização de sua concepção. Ao lado de estudos básicos que visam informações universalmente válidas, um elenco de projetos tecnológicos devem ser propostos para ajustar a introdução desta prática às circunstâncias de cada local.
Apenas com um programa multidisciplinar integrado e duradouro poderá avaliar-se a dinâmica a dinâmica da introdução da adubação verde num sistema de produção, pelos seus efeitos como cobertura viva ou morta de sua incorporação ao solo.

Fonte: Universidade Federal de Lavras ( www.ufla.br)

Pesca na Amazônia: Pescaria no Rio Uatumã


Clima
Quente e úmido

Como chegar
Para pescar no rio Uatumã a dica é a Pousada Tucuna Adventure que fica localizada a margens do rio e na estrada da Morena Km 1 Balbina – Manaus AM, próximo a Vila de Balbina, 3 Km de distância do Lago e a 30Km da Cachoeira da Morena (Rio Uatumã). Após a entrada na portaria da HE Balbina segue por cerca de 2 Km até a ponte que atravessa o rio Uatumã, após a ponte existe uma estrada de terra ao lado direito que margeia o rio, a pousada fica nesta estrada a cerca de 1Km.

Dicas
• Para pescar com iscas artificiais boné e óculos de proteção são muito importantes.

• O tucunaré Açu do lago é muito resistente e briguento, recomenda-se linha multifilamento 35 a 40. Normalmente a água do lago é morna e transparente com tom esverdeado e pode se ver facilmente a movimentação dos peixes e seus maravilhosos ataques.

• O lago de Balbina é repleto de troncos de árvores que são o habitat preferido dos tucunarés

• Em dia ensolarado tenha o máximo de emoção utilizando iscas de superfície, a poper é a que mais resultados apresenta, sendo que a Zara e Jumping Minnow também dão muita ação.

• Não esqueça de tirar sua licença de pesca embarcada que é valida em todo território Brasileiro (pode ser tirada via internet no site do IBAMA www.ibama.gov.br ), capa de chuva, protetor solar e repelente devem fazer parte de sua tralha básica. Mesmo sem sol é recomendável o uso de protetor solar.

Hotéis
TUCUNA ADVENTURE TURISMO DE PESCA ESPORTIVA
Fonte: Amazonsat (Portal Amazônia)

 VIDEOS - NATURE AND MAN

Video mostra o impacto que a construção da hidrelétrica de Tucuruí causou a população ribeirinha do baixo Tocantins, próximo ao município de Cametá na região Amazônica.

Text in English:

Video shows the impact that the construction of hydropower from Tucuruí caused the riverside population of the River Tocantins, near the municipality of Cametá in the Amazon region.

Áudio em Francês
Sem legenda


Fonte:
Vidéo Nord Brésil( Pacui Brésil: Etre paysan sur le fleuve)- www.avsf.org/fr

Papeis de Parede de Natureza

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Um bonito pôr-do-sol em uma fazenda no Pantanal.

A Banana-do-mato é sem dúvida uma das mais belas plantas tropicais.

Uma entrada ao mar forma um lago extremamente bonito.

SOS Planeta Terra: O problema da escassez de água no mundo

A água é uma substância essencial à vida. É encontrada na Terra sob as formas sólida, líquida e gasosa. Noventa e oito por cento da água neste planeta encontra-se nos oceanos (aproximadamente 109 mil km3 de água). Águas doces, que constituem os rios e lagos nos continentes, e águas subterrâneas são relativamente escassas. Estas águas doces nos continentes são a fonte que produz alimentos e colheitas, mantém a biodiversidade e os ciclos de nutrientes, e mantém também as atividades humanas. Sem água de qualidade adequada, o desenvolvimento econômico-social e a qualidade da vida da população humana ficam comprometidos. As fontes de água doce, superficiais ou subterrâneas, têm sofrido, especialmente nos últimos cem anos, em razão de um conjunto de atividades humanas sem precedentes na história: construção de hidrovias, urbanização acelerada, usos intensivos das águas superficiais e subterrâneas na agricultura e na indústria.
Dentro de 20 anos, uma proporção de dois terços da população do mundo deve enfrentar escassez de água, de acordo com a FAO, agência das Nações Unidas para agricultura e alimentação, sediada em Roma.
Segundo a FAO, o consumo de água dobrou em relação ao crescimento populacional no último século.
Pouco mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo já não têm acesso a água limpa suficiente para suprir suas necessidades básicas diárias, disse Pasquale Steduto, diretor da unidade de gerenciamento dos recursos hídricos da FAO.
A escassez de água no mundo é agravada em virtude da desigualdade social e da falta de manejo e usos sustentáveis dos recursos naturais. De acordo com os números apresentados pela ONU - Organização das Nações Unidas - fica claro que controlar o uso da água significa deter poder.
As diferenças registradas entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento chocam e evidenciam que a crise mundial dos recursos hídricos está diretamente ligada às desigualdades sociais.
Em regiões onde a situação de falta d'água já atinge índices críticos de disponibilidade, como nos países do Continente Africano, onde a média de consumo de água por pessoa é de dezenove metros cúbicos/dia, ou de dez a quinze litros/pessoa. Já em Nova York, há um consumo exagerado de água doce tratada e potável, onde um cidadão chega a gastar dois mil litros/dia.
Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), menos da metade da população mundial tem acesso à água potável. A irrigação corresponde a 73% do consumo de água, 21% vai para a indústria e apenas 6% destina-se ao consumo doméstico.

A irrigação na agricultura corresponde a 73% do consumo mundial de água

Um bilhão e 200 milhões de pessoas (35% da população mundial) não têm acesso a água tratada. Um bilhão e 800 milhões de pessoas (43% da população mundial) não contam com serviços adequados de saneamento básico. Diante desses dados, temos a triste constatação de que dez milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de doenças intestinais transmitidas pela água.
Vivemos num mundo em que a água se torna um desafio cada vez maior.
A cada ano, mais 80 milhões de pessoas clamam por seu direito aos recursos hídricos da Terra. Infelizmente, quase todos os 3 bilhões (ou mais) de habitantes que devem ser adicionados à população mundial no próximo meio século nascerão em países que já sofrem de escassez de água.
Já nos dias de hoje, muitas pessoas nesses países carecem do líquido para beber, satisfazer suas necessidades higiênicas e produzir alimentos.

A população do continente Africano são as que mais sofrem com a escassez da água

Numa economia mundial cada vez mais integrada, a escassez de água cruza fronteiras, podendo ser citado com exemplo o comércio internacional de grãos, onde são necessárias 1.000 toneladas de água para produzir 1 tonelada de grãos, sendo a importação de grãos a maneira mais eficiente para os países com déficit hídrico importarem água.
Calcula-se a exaustão anual dos aqüíferos em 160 bilhões de metros cúbicos ou 160 bilhões de toneladas.
Tomando-se uma base empírica de mil toneladas de água para produzir 1 tonelada de grãos, esses 160 bilhões de toneladas de déficit hídrico equivalem a 160 milhões de toneladas de grãos, ou metade da colheita dos Estados Unidos.

Mapa da escassez de água no mundo

O maior exemplo de impacto ambiental que a escassez de água pode causar e a do Mar Aral na Asia,recebendo água de dois rios, o Amu Dária e o Sir Dária, o Mar de Aral vem secando progressivamente há quarenta anos.Sucessivas drenagens feitas pelo governo soviético nas repúblicas da Ásia Central a partir de 1920 fizeram com que o fluxo dos rios no mar diminuisse consideravelmente (90% de vazão no rio Sir Dária). As drenagens foram feitas com propósitos de irrigação de culturas de algodão no Uzbequistão, e arroz no Cazaquistão, em pleno deserto.Atualmente, o nível do Mar de Aral baixou de 22 m desde 1960 e ele perdeu 60% da sua superfície. Seu volume passou de 1100 km³ a 650 km³ de 1960 a 1990. O litoral recuou mais de 80 km. Em 1990 mais de 90% das terras úmidas ao redor da região secaram.
O Mar de Aral que fica no interior da Ásia recebe água de dois rios, mas a foto mostra que com o passar dos anos houve uma diminuição do volume de água fornecido por esses rios, devido ao uso intensificado da irrigação para o cultivo de algodão e arroz.

Os lençóis freáticos estão hoje caindo nas principais regiões produtoras de alimentos:
• a planície norte da China;
• o Punjab na Índia e
• o sul das Great Plains dos Estados Unidos, que faz do país o maior exportador mundial de grãos.
A extração excessiva é um fenômeno novo, em geral restrito a última metade do século.
Só após o desenvolvimento de bombas poderosas a diesel ou elétricas, tivemos a capacidade de extrair água dos aqüíferos com uma rapidez maior do que sua recarga pela chuva.
Além do crescimento populacional, a urbanização e a industrialização também ampliam a demanda pelo produto. Conforme a população rural, tradicionalmente dependente do poço da aldeia, muda-se para prédios residenciais urbanos com água encanada, o consumo de água residencial pode facilmente triplicar.
A industrialização consome ainda mais água que a urbanização. A afluência (concentração populacional), também, gera demanda adicional, à medida que as pessoas ascendem na cadeia alimentícia e passam a consumir mais carne bovina, suína, aves, ovos e laticínios, consomem mais grãos.
Se os governos dos países carentes de água não adotarem medidas urgentes para estabilizar a população e elevar a produtividade hídrica, a escassez de água em pouco tempo se transformará em falta de alimentos.
Estes governos não podem mais separar a política populacional do abastecimento de água.
Da mesma forma que o mundo voltou-se à elevação da produtividade da terra há meio século, quando as fronteiras agrícolas desapareceram, agora também deve voltar-se à elevação da produtividade hídrica.
O primeiro passo em direção a esse objetivo é eliminar os subsídios da água que incentivam a ineficiência.
O segundo passo é aumentar o preço da água, para refletir seu custo. A mudança para tecnologias, lavouras e formas de proteína animal mais eficientes em termos de economia de água proporciona um imenso potencial para a elevação da produtividade hídrica. Estas mudanças serão mais rápidas se o preço da água for mais representativo que seu valor.
Com esta conscientização cada vez mais crescente, cada nação vem se preparando ao longo do tempo para a valorização e valoração de seus recursos naturais.

Os dez mandamentos para economizar água


1.No banho: Se molhe, feche o chuveiro, se ensaboe e depois abra para enxaguar. Não fique com o chuveiro aberto. O consumo cairá de 180 para 48 litros.

2.
Ao escovar os dentes: escove os dentes e enxágüe a boca com a água do copo. Assim você economiza 3 litros de água.


3. Na descarga: Verifique se a válvula não está com defeito, aperte-a uma única vez e não jogue lixo e restos de comida no vaso sanitário.

4. Na torneira: Uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros/minuto. Pingando, 46 litros/dia. Isto significa, 1.380 litros por mês. Feche bem as torneiras.

5. Vazamentos: Um buraco de 2 milímetros no encanamento desperdiça cerca de 3 caixas d’água de mil litros.

6. Na caixa d’água: Não a deixe transbordar e mantenha-a tampada.

7. Na lavagem de louças: Lavar louças com a torneira aberta, o tempo todo, desperdiça até 105 litros. Ensaboe a louça com a torneira fechada e depois enxágüe tudo de uma vez. Na máquina de lavar são gastos 40 litros. Utilize-a somente quando estiver cheio.

8. Regar jardins e plantas: No inverno, a rega pode ser feita dia sim, dia não, pela manhã ou à noite. Use mangueira com esguicho-revólver ou regador.

9. Lavar carro: Com uma mangueira gasta 600 litros de água. Só lave o carro uma vez por mês, com balde de 10 litros, para ensaboar e enxaguar. Para isso, use a água da sobra da máquina lavar roupa.

10. Na limpeza de quintal e calçada: USE VASSOURA - Se precisar utilize a água que sai do enxágüe da máquina de lavar.
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FONTE:
TUNDISI, José G.; TUNDISI, Takako M. Água, ed. Publifolha.
Folha On Line: trecho do texto de David Willey da BBC Brasil, em Roma
www.rededasaguas.org.br/
www.cetesb.sp.gov.br

Mamífero planador é o primo mais próximo de macacos e humanos

ANIMAL WORD

DNA revelou que colugos, do Sudeste Asiático, são 'galho' vizinho dos primatas na evolução.Pesquisa pode ajudar a entender raízes genéticas da própria humanidade.


Anote este nome: colugo. Você muito provavelmente não tem a mínima idéia do que se trata, então aí vai um resumo: pequeno, felpudo, com uma membrana gigantesca de pele entre os membros que lhe permite planar -- e agora, de acordo com um grupo de pesquisadores, ele também está sacramentado como o parente mais próximo dos os primatas, o grupo que inclui o homem e todos os outros macacos.
A reclassificação do bicho como um primatomorfo, ou seja, como a coisa mais próxima de um primata sem ser um primata, está num artigo na revista especializada americana "Science" desta semana. No trabalho capitaneado por William J. Murphy, da Universidade do Texas A&M, uma comparação genética abrangente, envolvendo vários primatas (como humanos, chimpanzés, orangotangos e lêmures) e outros mamíferos, ajudou a resolver o que ele define como "uma controvérsia muito antiga".
"Até hoje não se sabia se os parentes mais próximos dos primatas eram os colugos, os musaranhos-arborícolas ou ambos", declarou Murphy ao programa de rádio online da "Science". É difícil saber quais das duas opções é uma esquisitice maior. Enquanto os colugos, também chamados de lêmures-voadores, parecem o cruzamento mal-ajambrado de um morcego com um esquilo, os musaranhos-arborícolas lembram ratazanas pós-atropelamento.

O animal dá uma de suas demonstrações de proeza planadora (Foto: Norman Lim/Universidade Nacional de Cingapura)

Não é exatamente o tipo de parente que as pessoas gostam de apresentar para a namorada. Os colugos, em especial, "parecem fantasmas no meio da mata, planando feito morcegos ou pipas. São bem esquisitos mesmo", afirma Murphy.
Mesmo assim, a anatomia das espécies atuais e a dos fósseis deixa claro que as duas bizarrices estão bem próximas dos primatas. Para tirar a prova dos nove e ver qual era o mais próximo de nós, Murphy e companhia examinaram quase 200 mil éxons -- os pedaços dos genes que servem de base para a produção de proteínas. Modificações em éxons compartilhadas entre primatas e seus parentes poderiam resolver o enigma, raciocinou a equipe.
De fato, após um árduo processo de comparação genética, a estratégia deu certo. Pequenas diferenças, representadas, por exemplo, pelo sumiço de pedaços de DNA, colocaram os colugos definitivamente como o grupo-irmão dos primatas, como se diz no jargão científico.

Animal da espécie Galeopterus variegatus leva até o filhotinho pelos ares (Foto: Norman Lim/Universidade Nacional de Cingapura)
Para ser mais preciso, eles estimam que os colugos e nós primatas formávamos um único grupo até uns 85 milhões de anos atrás, quando houve a divergência que daria origem aos mamíferos planadores. Os achados podem parecer mera curiosidade biológica -- mas estão longe disso, segundo Murphy.
"A questão aqui é saber quais mudanças anatômicas e moleculares aconteceram ao longo da evolução para que os primatas surgissem", afirma o pesquisador americano. Assim, por mais maluco que pareça, entender os colugos pode ser um passo importante para entender a nós mesmos.

Fonte:
Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo


Os animais herbívoros são um dos elementos da biodiversidade dos ecossistemas. Eles agem sobre a biodiversidade vegetal por intermédio de sua ação sobre as espécies dominantes, sobre as possibilidades de regeneração da vegetação, sobre o transporte de propágulos. Sua ação depende tanto do clima (precipitações) quanto da natureza do solo (fértil ou não-fértil).
A presença de herbívoros aumenta a biodiversidade de vegetais e a produção primaria, desde que o consumo por esses herbívoros não ultrapasse um certo patamar (Loreau 1995). Além desse patamar, a biodiversidade e a produtividade e a produtividade diminuem. Essa relação entre a intensidade do pastejo pelos herbívoros, a biodiversidade e a produtividade foi demonstrada em inúmeros casos. Um estudo comparado de zonas pastejadas por ungulados e zonas excluídas de pastejo foi realizado em dois ecossistemas de vegetação herbácea: o Parque de Yellowstone, na América do Norte, e o Parque de Serengeti, na África Oriental (Frank et al., 1998). A produção primária epigéia é quase sempre superior nas zonas pastejadas. Contudo, esses efeitos dependem das espécies herbívoras. Os grandes mamíferos aumentam a produção quando não são abundantes, e diminuem essa produção quando são muito numerosos. Os insetos herbívoros geralmente têm um impacto pequeno, mas favorável.

Gnus pastejando no Serengeti na África Oriental

As proliferações de espécies especializadas sobre uma planta dominante podem aumentar a diversidade vegetal. Os mamíferos escavadores de tamanho médio, como coelhos ou cães-de-pradaria, podem provocar modificações no solo que aumentam a heterogeneidade e a biodiversidade.
Considerações teóricas permitem pensar que os herbívoros aumentam a biodiversidade em escalas correspondentes a pequenas superfícies, reduzindo a competição e aumentando o numero de sítios de regeneração possíveis. Em escalas correspondentes a grandes superfícies, a biodiversidade é reduzida, visto que subsistem principalmente espécies resistentes ao pastejo.Essa teoria é confirmada por observações feitas no pampa da Argentina, onde a biodiversidade vegetal é elevada. (Channeton e Facelli, 1999).

Vista aérea de um pampa na Argentina, um lugar segundo Channeton e Facelli com alta biodiversidade vegetal.

As espécies não desempenham papeis equivalentes no funcionamento dos ecossistemas. Uma espécie-chave é aquela cujo impacto sobre o ecossistema a que pertence é muito grande, dada sua abundancia relativa. Uma espécie-chave por sua ação em geral produz um aumento da heterogeneidade do ambiente e da biodiversidade. É o caso do bisão da Pradaria norte-americana. O pastejo seletivo por esse animal provoca uma redução da abundância de gramíneas com fotossíntese C 4 que são dominantes na ausência do bisão, um aumento da abundância da gramíneas e de dicotiledôneas C3 e um aumento de 23% da diversidade especifica da vegetação em relação aos sítios não pastejados. Isso é acompanhado de um aumento da heterogeneidade espacial que pode ser detectado e medido por fotografias aéreas.

O Bisão é um animal que pode provocar mudanças na vegetação das pradarias
O papel dos herbívoros “pastadores” foi estudado no meio marinho. A presença de peixes herbívoros e de Equinodermos age sobre a biodiversidade das algas, que geralmente é superior à que se observa na ausência dos herbívoros.
A idéia de que os ecossistemas complexos são instaveis dominou a literatura ecológica durante quase vinte anos, em consequência da elaboração de modelos que não refetem a realidade . Um modelo mais complexo e realista do que os modelos comoo de May mostra que as numerosas interações existentes nas redes tróficas de ecossitemas ricos em espécies são fatores de estabilidade e de persistência que tendem a manter os efetivos de diversas espécies longe de zero, o que diminui sua probabilidade de extinção.

FONTE DE PESQUISA:
- CHANETON, E. J. & FACELLI, J. M., 1991. Disturbance effects on plant community diversity: spatial scales and dominance hierarchies. Vegetation, 93, p. 143-156
- DAJOZ, R., 2005, Princípios de ecologia; tradução Fátima Murad. – 7. ed. – Porto Alegre: Artmed, p. 409
- FRANK,D. A. et al. 1998, The ecology of the earth’s grazing ecosystems. Bioscience, 48, p. 513-521.
- LOREAU, M., 1995. Consumers as maximisers of matter and energy flow in ecosystems. Amer. Nat., 145, p. 22-42

Turismo na Amazônia: Óbidos (Pará)

Óbidos é uma cidade e um município do Estado do Pará, Brasil. Localiza-se na microrregião de Óbidos, mesorregião do Baixo Amazonas.O município tem 47 779 habitantes (2003) e 26 826 km².
A cidade foi erguida na margem esquerda do Rio Amazonas, distante 1.100 quilômetros de Belém por via fluvial, em um trecho onde as margens daquele rio tornam-se mais estreitas e o seu canal mais profundo, formando, como se diz na região, a "garganta do rio Amazonas", ou a "fivela do rio", como preferem outros. Nesse ponto a largura do rio é de cerca de 1.890 metros em seu leito normal.
Tem origem num forte erguido em 1697, tendo o muncípio sido criado em 1755, em homenagem à vila portuguesa de mesmo nome.
É em Óbidos que acontece o ponto mais estreito e profundo do rio Amazonas. E por isso os portugueses construíram, ali, as instalações militares que arrecadavam os impostos da Coroa e impediam a passagem de invasores para o interior.

Vista aérea da frente de Óbidos

Em torno do Forte, e entre os índios Pauxis, surgiu uma pequena cidade, cujos prédios e construções remetem diretamente para a época colonial.
De ruas estreitas, casario baixo, pequenos sobrados e lojas de esquina, Óbidos acabou apelidada de “Cidade Presépio” pelos paraenses. No Forte Pauxis, é possível admirar o enorme esforço da engenharia colonial, e na igreja de Sant´Ana, a simplicidade da arquitetura religiosa do século XVII.
Mas é no Carnaval que os tempos coloniais ressurgem mais fortemente. A festa é muito próxima do antigo entrudo, com foliões mascarados, “batalhas” de amido, e toda a irreverência que se puder ter. É o Carnapauxis, que leva milhares de pessoas à cidade, todos os anos.
A base da economia local é a fibra de juta, a castanha do Pará e a pesca, sendo que a cidade está equipada com um porto fluvial que permite a atracação de navios de grande porte, para o escoamento da produção da região.

Óbidos, Pará. Cidade histórica com rico patrimônio arquitetônico português. O rio é o Amazonas. Uma garganta por onde passa toda á água do rio e com ela a vida, a cultura e a nossa história.

Pontos Turísticos:

CURUMÚ
Curumú é uma região do município de Óbidos, localizado na zona rural, nas proximidades da cidade. A Vila União do Curumú, às margens do Lago do Curumú, é de fácil acesso, tanto por via fluvial, com duração de duas horas, quanto por via terrestre, levando cerca de 30 minutos, por uma estrada não pavimentada, com aproximadamente 30 Km.

Vila União do Curumú

O Curumú possui vários atrativos, tanto na vazante quanto na cheia. Destacamos o Lago do Curumú, as praias (na vazante), a Cachoeira do Pancada (ou Curumú) e a Serra do Curumú, que possui cerca de 120 metros de altura e é vista em toda redondeza.
O Lago do Curumú com aproximadamente 1.000 metros de extensão, possui água azul – esverdeada e está ligado ao Rio Amazonas por um canal, por onde as embarcações circulam. A fauna é representativa, com garças, maguaris e variadas espécies de pássaros. É considerado piscoso, sendo o Tucunaré seu principal pescado, além de outros tipos como o pirarucu, surubim, curimatá, tambaqui, etc.
No verão, as praias surgem em quase toda a sua extensão. Praias de areia branca que oferecem aos seus visitantes momentos de raro prazer e são constantemente utilizadas para o lazer dos obidenses, que geralmente chegam em excursões. No mês de setembro, quando acontece o evento denominado Festival do Tucunaré, durante três dias, os visitantes enchem essas praias que são de rara beleza.
A Cachoeira do Pancada (ou do Curumú), possui uma queda d’água considerada baixa, com cerca de 7 metros de altura, mas com um forte volume. Para chegar à cachoeira, enfrenta-se uma caminhada, da beira do lago até a cachoeira, que dura aproximadamente 45 minutos. Chegando na cachoeira, ninguém resiste a um refrescante banho em suas quedas, com águas geladas, que correm entre a mata até Lago do Curumú.

Cachoeira do Pancada

SERRA DA ESCAMA

Um dos pontos turísticos mais bonitos do Município de Óbidos, no Oeste paraense, é a Serra da Escama que abriga, em um dos seus picos, a Fortaleza Gurjão.
A Serra da Escama, fica na margem do Lago dos Pauxis, mais conhecido como Laguinho, que na seca tem-se acesso por terra e na cheia através de canoas, barcos, etc. Na outra margem do Laguinho, fica a Cidade de Óbidos.

Fortaleza Gurjão

Para chegar a Fortaleza Gurjão, tem que subir a serra por uma trilha ingrime, pelo meio da mata virgem, por aproximadamente 30 minutos. No alto da serra, com 81 m de altura, está situada a Fortaleza e de onde se tem um visão previlegiada da cidade de Óbidos.

CURUÇAMBA
Igarapé de Curuçamba



  • Transporte para Óbidos: a partir de Santarém, por barco, ou de Belém e Manaus.
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FONTE:
Paratur - http://www.paraturismo.pa.gov.br/destinos/tapajos_obidos.asp
Chupa Osso - http://www.chupaosso.com.br/turismo.php

Biografias de Cientistas: Jacques-Yves Cousteau


Jacques-Yves Cousteau, militar, oceanógrafo e explorador francês (1910-1997). Pioneiro na descoberta dos recursos do fundo do mar. Nasce em Saint-André-de-Cubzac. Entra para a Marinha francesa e chega ao posto de capitão-de-corveta, recebendo treinamento de piloto. Desenvolve veículos subaquáticos e, juntamente com o engenheiro Émile Cagnan, inventa o Aqualung - cilindro portátil de ar comprimido. Cria também a câmara de TV submarina e o escafandro autônomo. Seus estudos foram fundamentais para a exploração de petróleo no mar do Norte e para pesquisa de várias espécies de animais. Inúmeros filmes registram suas viagens a bordo do barco Calypso, do qual se torna comandante em 1950, como a série O Mundo Submarino de Jacques Cousteau. Faz vários documentários de longa-metragem, entre eles O Mundo do Silêncio (1955), co-dirigido pelo cineasta Louis Malle. O filme ganha o Oscar da Academia de Hollywood e a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Outro documentário seu, O Mundo sem Sol (1964), também é premiado com o Oscar.
Em suas pesquisas pelo mundo, que incluem viagens ao Brasil, demonstra extrema preocupação com a preservação das espécies e sentimento de solidariedade. Oceanógrafo francês, cineasta e inventor (Nascido.: 11/Jun/1910, Saint-André-de-Cubzac, França - Falecido.: 25/Jun/1997, Paris, França), popularizou o estudo da vida marinha através de inúmeros livros, filmes e programas de televisão que ilustram as suas investigações submarinas. Cousteau, apesar de não ser formalmente um cientista, foi destinado para as explorações submarinas por suas duas paixões: o oceano e o mergulho. Graduou-se na academia naval da França em 1993. Após um acidente automobilístico quase fatal no qual quebrou os dois braços, ele deixou de lado os planos de se tornar um piloto da Marinha. Durante sua recuperação ele descobriu o mergulho, e sua fascinação pelo esporte o inspirou a desenvolver, junto com Émile Gagnan, o "aqualung", também conhecido como scuba (self-contained underwater breathing apparatus), que se tornou disponível comercialmente em 1946.

Jacques-Yves Cousteau

Cousteau ajudou a inventar várias outras ferramentas úteis para os oceanógrafos. Ele serviu na Segunda Guerra Mundial como um oficial de armas na França e também foi membro da Resistência Francesa. Mais tarde ele foi condecorado com a Legião da Honra por seu trabalho de espionagem. Os experimentos de Cousteau com filmagens submarinas começaram durante a guerra, e quando a guerra terminou, ele fundou e liderou o Grupo de Pesquisas Submarinas da Marinha da França, e com isso, continuou o seu trabalho. Para expandir o seu trabalho em exploração marinha, ele fundou inúmeras organizações de marketing, produção, engenharia e pesquisa, que foram incorporadas (1973) como o Grupo Cousteau. Em 1950, Cousteau transformou um navio britânico no Calypso, um navio de pesquisa oceanográfica no qual ele e seu grupo realizaram inúmeras expedições. Ele ganhou reconhecimento internacional com a publicação do livro: "O Mundo Silencioso (1953), o primeiro de muitos livros. Dois anos depois ele adaptou o livro para um documentário que ganhou a Palma de Ouro (1956) no Festival Internacional de Cannes e o Prêmio da Academia (1957), um dos três oscars que seus filmes ganharam. Aposentado da Marinha em 1956 com o título de capitão, Cousteau trabalhou como diretor do Instituto e Museu Oceanográfico de Mônaco. No início da década de 1960 ele conduziu experimentos sobre "viver sob as águas" em laboratórios submarinos denominados: Conshelf I, II e III. Cousteau produziu e atuou em muitos programas de televisão, incluindo a série americana: "O Mundo Submarino de Jacques Cousteau" (1968-76). Em 1974 ele formou a Sociedade Cousteau, um grupo ambientalista sem fins lucrativos dedicado à conservação marinha. O seu último livro, "Man, the Octopus, and the Orchid", foi publicado postumamente. Sociedade Cousteau Site da Sociedade Cousteau, uma organização internacional sem fins lucrativos de pesquisa científica e ambiental. O site inclui a lista completa de filmes, livros e outras publicações impressas, a biografia do fundador: Jacques-Yves Cousteau; informações sobre expedições recentes, e dados das pesquisas do Calypso and Calypso II.

Biografia de Jacques-Yves Cousteau, extraído da Enciclopédia Britânica On-line.

Campo Ecológico: Agroecologia

“A agricultura está em crise. Embora as terras agricultáveis continuem a produzir pelo menos tanto alimento quanto no passado, há sinais abundantes de que as bases de sua produtividade ecológica¹ estão em perigo.”

Para entender melhor o sentido da agroecologia é importante saber o conceito de sustentabilidade.
O Que é sustentabilidade?
A sustentabilidade significa coisas diferentes para distintas pessoas, mas há uma concordância geral de que ela tem uma base ecológica. No sentido mais amplo, a sustentabilidade é uma versão se conceito de produção sustentável - a condição de ser capaz de perpetuamente colher biomassa de um sistema, porque sua capacidade de se renovar ou ser renovado não é comprometido.
Como a “perpetuidade” nunca pode ser demonstrada no presente, a prova da sustentabilidade permanece sempre no futuro, fora do alcance. Assim, é impossível se saber, com certeza, se uma determinada prática é, de fato, sustentável ou se um determinado conjunto de praticas constitui sustentabilidade. Contudo, é possível demonstrar que uma prática está se afastando da sustentabilidade.
Podemos sugerir que uma agricultura sustentável, pelo menos:
- teria efeitos negativos mínimos no ambiente e não liberaria substancias tóxicas ou nocivas na atmosfera, água superficial ou subterrânea;
- preservaria e recomporia a fertilidade, preveniria a erosão e manteria a saúde ecológica do solo;
- usaria a água de maneira que permitisse a recarga dos depósitos aqüíferos e satisfizesse as necessidades hídricas do ambiente e das pessoas;
- dependeria, principalmente, de recursos de dentro do agroecossistema, incluindo comunidades próximas. ao substituir insumos externos por ciclagem de nutrientes, melhor conservação e uma base ampliada de conhecimento ecológico;
- trabalharia para valorizar e conservar a diversidade biológica, tanto em paisagens silvestres quanto em paisagens domesticadas; e
- garantia igualdade de acesso a praticas, conhecimento e tecnologias agrícolas adequados e possibilitaria o controle local dos recursos agrícolas.

Agroecologia é tida como um campo do conhecimento de natureza multidisciplinar, cujos ensinamentos pretendem contribuir na construção de estilos de agricultura de base ecológica e na elaboração de estratégias de desenvolvimento rural, tendo como referência os ideais da sustentabilidade numa perspectiva multidimensional. Os três conceitos sintetizados de Agroecologia descritos a seguir, são definições dos mais destacados pesquisadores em agroecologia, (Miguel A. Altieri, Stephen R. Gliessman, e Eduardo Sevilla Guzmán).
Para Miguel A. Altieri (Universidade da Califórnia, Campus de Berkley, EUA), Agroecologia é a ciência ou a disciplina científica que apresenta uma série de princípios, conceitos e metodologias para estudar, analisar, dirigir, desenhar e avaliar agroecossistemas, com o propósito de permitir a implantação e o desenvolvimento de estilos de agricultura com maiores níveis de sustentabilidade. A Agroecologia proporciona, então, as bases científicas para apoiar o processo de transição para uma agricultura sustentável nas suas diversas manifestações e/ou denominações.
Para Stephen R. Gliessman (Universidade da Califórnia, Campus de Santa Cruz, EUA) o enfoque agroecológico corresponde a aplicação dos conceitos e princípios da Ecologia no manejo e desenho de agroecossistemas sustentáveis.
Eduardo Sevilla Guzmán (Universidade de Córdoba – Espanha), aborda um enfoque de desenvolvimento rural quando afirma que a Agroecologia constitui o campo do conhecimento que promove o manejo ecológico dos recursos naturais, através de formas de ação social coletiva que apresentam alternativas à atual crise de modernidade, mediante propostas de desenvolvimento participativo desde os âmbitos da produção e da circulação alternativa de seus produtos, pretendendo estabelecer formas de produção e de consumo que contribuam para encarar a crise ecológica e social e, deste modo, restaurar o curso alterado da coevolução social e ecológica.

Um agroecossistema no Estado da California (EUA), integrando cultivos dentro de uma paisagem natural. Foto de S. Gliessman.
Com isso, as práticas agroecológicas podem ser vistas como práticas de resistência da agricultura familiar, ao processo de exclusão do meio rural e homogeneização das paisagens de cultivo. As práticas agroecológicas se baseiam na pequena propriedade, na mão de obra familiar, em sistemas produtivos complexos e diversos, adaptados às condições locais e em redes regionais de produção e distribuição de alimentos.
Portanto, não se pode pensar em Agroecologia como “ciência neutra”, já que há em suas pesquisas e aplicações claro posicionamento político. Ela se coloca como ciência comprometida e a serviço das demandas populares, em busca de um desenvolvimento que traga soluções sustentáveis para os diversos problemas hoje enfrentados na cidade e no campo.
A agroecologia é uma abordagem da agricultura que se baseia nas dinâmicas da natureza. Dentro delas se destaca a sucessão natural, a qual permite que se restaure a solo sem o uso de fertilizantes minerais e que se cultive sem uso de agrotóxicos.
O surgimento da agroecologia, cujas bases ainda estão sendo fundadas, coincidiu com a preocupação pela preservação dos recursos naturais. Os critérios de sustentabilidade nortearam as discussões sobre uma agricultura sustentável, que garanta a preservação do solo, dos recursos hídricos, da vida silvestre e dos ecossistemas naturais, e ao mesmo tempo garanta a segurança alimentar.
No âmbito da agroecologia encontramos as discussões sobre agricultura orgânica, biodinânica, natural, a agrofloresta, a permacultura e outros temas.
Através do cuidado em relação à produção de alimentos, não considerando apenas a lucratividade e sim a sustentabilidade em graus mais amplos que os econômicos; a agroecologia tem demonstrado, mesmo em seu microcosmo, potencial de transformação social e cultural. Coloca-se a vida como valor supremo, propiciando assim o equilíbrio do ser humano com a Natureza.

¹ "Productivity", no original. O autor Stephen R. Gliessman usa a palavra no sentido de um processo ecológico e biológico que permite que um ecossistema tenha um rendimento ou uma produção.
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Fontes de pesquisa:
1) Gliessman S R, ed. 2001b. Agroecosystem sustainability: developing practical strategies. Book Series Advances in Agroecology, CRC Press, Boca Raton, FL.
2) http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia23/AG01/arvore/AG01_8_299200692526.html
3) www.wikipedia.org

Unidades de Conservação: Floresta Nacional de Carajás

A Serra dos Carajás, localizada no Pará, abriga uma das importantes jazidas minerais do mundo, cujo potencial foi descoberto em 1967, pelo geólogo Breno Augusto dos Santos, passando a ser explorada intensivamente desde a década de 80 pela Companhia Vale do Rio Doce ou CVRD.
A Floresta Nacional de Carajás apresenta um clima tropical chuvoso tipo ´´AWi´´ com seca de inverno e forte período de estiagem coincidindo com o inverno do hemisfério sul.
A unidade tem uma importância relevante na manutenção dos equilíbrios hidrológico, climático, ecológico e edáfico do complexo da Serra dos Carajás, uma vez, que está inserida no Sistema Hidrográfico do Araguaia-Tocantins.

As precipitações na Unidade flutuam entre 2.000 e 2.400mm anuais. A temperatura média anual está em torno de 23 º a 25 º C. O período mais quente do ano está no terceiro trimestre (jul a set). O mês mais frio é fevereiro. A umidade relativa média está em torno de 80 %. O mês com menor precipitação é agosto, na faixa de 15mm.

Os projetos a serem desenvolvidos na Floresta Nacional de Carajas são:
1.Programas de desenvolvimento sustentável envolvendo o entorno da Unidade
2.Projetos de pesquisa científica (estudos ecológicod, pesquisa farmacológica, etc)
3.Inventários Faunísticos na Flona
4.Levantamentos Florísticos da Canga
5.Estímulo ao potencial turístico da Flona Carajás
6.Exploração de produtos e subprodutos florestais
7.Pesquisas sobre impacto da mineração
8.Pesquisas sobre recuperação de áreas degradadas pela Mineração
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Fonte: http://mosaicocarajas.tripod.com/flonaca/FlonadeCarajasprincipal.html

A Voracidade do Gavião-real

 ANIMAL WORLD

Vídeos mostram a impressionante voracidade do Gavião-real (Harpia harpyja) que é a mais pesada e uma das maiores aves de rapina do mundo, ela é rápida e possante em suas investidas sendo capaz de levar uma presa de grande porte como um carneiro.

Text in English:

Voracious Harpy Eagle
Videos shows impressive voracity of the Harpy Eagle (Harpia harpyja) that one of the biggest birds of robbery of the world is weighed and, it is fast in its onslaughts being capable to take a animal of great transport as a ram.
  • Áudio em Espanhol
  • Sem legenda


Papeis de Parede de Natureza

clique na foto com o botão direito do mouse e copie e cole.

Admirável a beleza das Cataratas do Niágara localizadas no Rio Niágara, no leste da Am. do Norte.


O deserto pode até ser um lugar insólito, mas também tem uma rara beleza.

Estrelas-do-mar em águas rasas do mar.