HISTÓRIA DA CIDADE:
1892 – Lutas sangrentas em Boa Vista do Tocantins (GO) levam várias famílias a buscarem outros locais para viver.
1894 – Carlos Leitão, com um grupo de seguidores, vem para as proximidades do rio Itacaiúnas, onde pretende instalar um “Burgo Agrícola”.
1895 – O “Burgo Agrícola” é instalado (05 de agosto de 1895).
1896 – Uma expedição parte do Burgo em busca dos campos gerais (campos naturais para a criação de gado) e descobre por acaso a presença do caucho (Castilloa ulei) na região do Tocantins-Araguaia-Itacaiúnas. Esta foi a primeira riqueza de Marabá.
1898 – Em 07 de junho, Francisco Coelho da Silva deixa o Burgo e se estabelece na junção do Tocantins/Itacaiúnas, com um pequeno comércio (Casa Marabá), para negociar com extratores do caucho que subiam e desciam os rios.
1903 – A morte de Carlos Leitão, a 03 de abril de 1903, assinala o fim do Burgo.
1904 – A sub-prefeitura do “Burgo do Itacaiúnas”, é transferida para o povoado Pontal, na época com 1500 habitantes, com o nome de Marabá. É a primeira vez que esta denominação aparece em documento oficial.
1908 – Políticos locais fazem representação ao presidente do Estado do Goiás, pedindo a anexação de Marabá àquele estado. O Governo do Pará ao saber do fato expediu contingente policial ao local para garantir seus direitos, neste mesmo período, via Conceição do Araguaia, chega oriundo
de Goiás a nomeação de agente fiscal de Marabá, para o tenente-coronel Norberto da Silva Mello, então ausente. O portador da nomeação, Sérgio Prado, intimado pelo Dr. Francisco de Carvalho Nobre, que comandava o contigente policial, foi obrigado a entregar-lhe a nomeação. Através da lei de nº 1.069, de 05 de novembro deste ano, foi instalada a Comarca do Araguaia, ficando Marabá um Distrito Judiciário.
1913 – Atendendo reivindicação da comunidade marabaense o Governador do Pará, Dr. Enéas Martins, criou o município de Marabá, através da Lei nº 1.278, de 27 de fevereiro de 1913. No dia 05 de abril, foi instalado o município, sendo nomeado o Cap.Pedro Peres Fontenelle, como representante legal do Governador e serviram de secretários Ten. Raymundo Nonnato Gaspar, prefeito em comissão e Manoel Gonçalves de Castro. A Comissão administrativa composta pelo presidente Ten-Cel. Antônio da Rocha Maia, e os seguintes membros; Major Quirino Franco de Castro, Cap. Afro Sampaio, Cândido Raposo, Melchiades Peres Fontenelle e João Anastácio de Queiroz (como representante do Major Quirino Franco, ausente).
1914 – Marabá torna-se Sede de Comarca (Decreto n.º 3.057, de 27.02.1914);
- Em 27 de março, instalação da Sede pelo seu primeiro juiz: Dr. José Elias Monteiro Lopes;
- O primeiro Intendente eleito, Cel. Antonio da Rocha Maia, toma posse em 15 de novembro.
1916 – Em 24 de junho, aporta em Marabá o primeiro barco a motor “Pedrina”, do Sr. Alfredo Monção.
1920 – Este ano marca o início da exploração da castanha em grande escala, coincidindo com a desvalorização do caucho.
1921 – Eleito Intendente João Anastácio de Queiroz.
1922 – Pela Lei 2.116, de 3 de novembro foi declarado extinto o município de Araguaia.
1923 – Através da Lei 2.207, de 27 de outubro, Marabá eleva-se à categoria de cidade;
- O Decreto 3.947, de 29 de Dezembro incorpora o território do Araguaia ao município de Marabá.
1926 – Registra-se a primeira grande cheia. A cidade é toda destruída. Durante cerca de quatro meses, o povoado de Lago Vermelho (hoje Itupiranga) asilou a maioria da população, acossada pelo flagelo, tendo servido provisoriamente de Sede da Comarca, por determinação do Juiz de Direito Dr. Souza Moittta, com aprovação do governo;
- No ribeirão Cametaú, defronte ao povoado de Lago Vermelho, foi descoberto diamante, tendo sido a primeira pedra encontrada adquirida por 100$000 (Cem mil réis) pelo chefe político daquela povoação, Homero dos Santos e Souza, que a levou para Marabá e mais tarde a ofereceu ao Dr. Deodoro de Mendonça.
1927 – Marabá passa a ser o maior produtor de castanha da região tocantina.

TURISMO:

Marabá, cidade às margens dos rios Tocantins e Itacaiúnas com um nascer e um por do sol inesquecíveis para quem nela habita e que aqui chega.
Com seus cinco núcleos populacionais de características próprias, adquiridas pelas cheias dos rios, pela vinda de pessoas do país inteiro, e por sua potencialidade econômica.
Possui um forte apelo turístico em virtude de suas belezas naturais aliada a infraestrutura básica e turística gerada pela administração municipal para receber bem o turista.
A cidade dispõe de praças, clubes, espaços culturais, igrejas, galerias de artes, orla fluvial, belas praias e balneários, além de pesca esportiva e aventuras com passeios de barcos nos rios Tocantins e Itacaiúnas, nas trilhas ecológicas do Parque Zoobotânico de Marabá para quem adora diversão e aprecia a natureza.
Cidade acolhedora e hospitaleira, onde o sol brilha para todos.
Praça São Felix
Praça São Francisco
Orla de Marabá

  • Praia do Tucunaré – Com cinco quilômetros quadrados de extensão, situada em frente ao bairro pioneiro e banhado pelo rio Tocantins, o principal balneário da cidade surge nos meses de verão, entre os meses de abril até novembro. É a principal atração turística de Marabá, proporcionando aos veranistas a prática de esportes aquáticos e de areia, além de camping e da pesca esportiva. Ao longo da praia são armadas barracas que atendem os turistas co comidas, cujo prato mais apreciado é o tucunaré fresco e frito, acompanhado de salada e bebidas bem geladas. Além desta praia, o município possui ainda os balneários do Geladinho, do Espírito Santo e do Meio, que são mais freqüentados por aqueles que preferem pouca agitação.

  • Ponte Rodoferroviário – A ponte rodoferroviária que atravessa o rio Tocantins com destino ao Porto de Itaqui, no Estado do Maranhão, possui 2.310 metros de extensão e 19 metros de largura. Inaugurada em 1984, e administrada pela Companhia Vale do Rio Doce. Possui três pistas, sendo duas rodoviárias e uma ferroviária, com transporte de minério carga e passageiros regulamente; possui a curiosa característica de “mão inglesa”.

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